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Domenico Ricci

Nasceu em Susa, Itália. Aos 11 anos matriculou-se no Conservatório “L.Perosi” de Campobasso onde concluiu com distinção os cursos de Piano e Composição. Também estudou órgão, canto gregoriano e direcção de orquestra com o Maestro M.Summers.

Como pianista ganhou prémios em Concursos Nacionais. Destacam-se entre os prémios obtidos o “Premio Speciale Interpretazione Romantica” no “2º Concurso Nazionale di Musica da Camera Cittá di Termoli” (1999), como membro do Trio Respighi. Realizou numerosos concertos como solista e em formações da Câmara em diversas cidades italianas (Roma, Macerata, Taranto…) para importantes instituições como “Festival delle Nazioni” em Roma no Teatro Marcello e para a temporada “Concerti dell’Universitá” sendo convidado a actuar como solista em várias orquestras.

Como compositor ganhou o primeiro prémio no “VI Concurso Nacional di Composizione di Castagneto Carducci”. Entre as suas composições podemos encontrar: ”Crux” para coro de quatro vozes, editada pela “Rugginenti Editore” e executada pelo “Civico Coro di Milano” e “Fantasia per piano e orchestra” executada pela orquestra “Arte e cultura”. Desempenhou funções como pianista acompanhador no Teatro Savoia em Campobasso.

Foi também pianista acompanhador em Cursos de Aperfeiçoamento Musical nacionais e internacionais. Como Maestro dirigiu (entre outros) : Ensemble “Twelve sax”, “Orchestra della Regione Molise”, “Orchestra della Provincia di Foggia”, representações da opera “La serva padrona”. Como orquestrador ganhou o concurso “Giovani musicisti” organizado pelo Lion’s Club.

Em Portugal tem realizado e promovido inúmeros concertos de música de câmara, destacando-se o seu trabalho no âmbito do duo “Reflexos” e do “Trivium” em vários teatros do País (CCB, TMG, Teatro Viriato, Teatro Caracas, entre outros) chegando a colaborar com o barítono José Oliveira Lopes, com a “Camerata da Guarda”, com o quarteto S. Roque e com o violinista G. M. Sanna.

Tem sido responsável por várias estreias, nacionais e absolutas.

É também o Director Artístico (e director do Ensemble) da Associação “Síntese-grupo de música contemporânea”, associação que tem como objectivo a promoção de música contemporânea em geral, tendo como epicentro de actividade a cidade da Guarda. Ponto fundamental da Associação é o Festival Anual de Música Contemporânea organizado em parceria com o TMG onde, além da execução, pelo Ensemble, de obras consagradas do repertório, são encomendadas obras a compositores portugueses e convidadas formações musicais relevantes do panorama musical português e estrangeiro.

Helena Neves

Helena Maria Sarabando NevesLicenciada em Teoria e Formação Musical, pela Universidade de Aveiro, em 1999. Mestre em Ciências Musicais, pela Universidade Nova de Lisboa, na área de Psicologia e Pedagogia Musical, em 2007, e Mestre em Ensino de Música, na área de Canto, pela Universidade de Aveiro, em 2012.

Estudou com Jorge Salgado Correia, Vasco Negreiros, Helena Caspurro, Mário Vieira de Carvalho, João Nogueira, Helena Rodrigues, Tomás Henriques, Rui Santos, entre outros. Frequentou seminários orientados por Perry Cook, Albert Bregman, Edwin Gordon, Lori Custodero, Soili Perkio, Andrzej Rakowsky e Colwin Trevarthen. Participou em diversas gravações discográficas, como cantora e compositora, das quais se destacam: “Fado Azul” (do grupo Trilhos), “O Menino Jesus” (pela

Porto-Editora, Prémio Multimédia XXI, títulos crianças, 1998), “A Aldeia da Música” (pela Autor, tecnologias multimédia).

Estudou Canto com Maria Ana Fleming, Oliveira Lopes, António Salgado, Filipa Lã, tendo participado em masterclasses orientadas por Håkan Hagegård e Brian Gill, entre outros. No campo da Ciência Vocal participou em seminários orientadas por Johan Sundberg, Sten Ternström, Anders Friberg, Svante Granqvist, Camilla Romedahl, Ulla Sundberg, Frank Müller.
Frequentou workshops realizados por Christine Ericsdotter, Stellan Hertegård, Margareta Thalén, Daniel Zangger Borch, Carolina Pérez Sanz, entre outros.

É membro fundadora do Trivium Trio, e do Síntese – Grupo de Música Contemporânea, formações com as quais tem realizado concertos. Com o Trivium Trio fez já a estreia de obras de Helder Gonçalves, a estreia nacional de “In darkness”, de Roger Vogel, assim como de “9 Histoirettes”, de Jean Françaix. Com o Síntese GMC realizou já diversas estreias absolutas de compositores como Amílcar Vasques-Dias, Christopher Bochmann, Eduardo Patriarca, José Carlos Sousa, Paulo Vaz de Carvalho e António Chagas Rosa.

Colabora regularmente com formações de música de câmara. É membro do ISME (International society for Music education). É professora de Formação Musical, Técnica Vocal, e Canto no Conservatório de Música da Guarda. É a actual Presidente da Direcção do Síntese – Grupo de Música Contemporânea, estrutura financiada pela Direcção Geral das Artes.

César Cravo

César Miguel Mota Pereira Cravo nasceu em Luanda em 1977. Inicia o seu percurso musical aos 10 anos, no Troviscal, com Martinho Martins e, em 1990, ingressa no Conservatório de Música de Aveiro na classe de clarinete do professor Fernando Rainho. Ainda no Conservatório de Aveiro, estuda com os professores Nelson Aguiar (clarinete) e Fernando Valente (música de câmara). Transfere-se para o Conservatório de Música de Coimbra em 1996, onde estuda clarinete com os professores Manuel Carvalho, Bruno Graça e Henrique Pereira, e música de câmara com o professor Osvaldo Lemos. Em 2000 é admitido no Curso de Ensino de Música na Universidade de Aveiro, onde estuda clarinete com o professor Luís Silva, música de câmara com os professores António Chagas Rosa, Jorge Correia, István Matuz, Roberto Herculiani, Fausto Neves, Fernando Ribeiro e Luís Carvalho. Paralelamente frequentou Cursos de Aperfeiçoamento Musical em clarinete com os professores Manuel Jerónimo, António Saiote, Luís Silva, Nuno Silva, Rui Rosa, Bruno Graça, José Fuster e Thomas Friedli, e de jazz com o professor José Eduardo.

Ao longo do seu percurso musical teve oportunidade de integrar algumas formações orquestrais como a Orquestra de Sopros do Conservatório de Aveiro, Orquestra de Sopros dos Templários, Orquestra de Sopros do Conservatório de Águeda, Orquestra de Jovens de Águeda, União Filarmónica do Troviscal, Tuna Académica da Universidade de Coimbra, Banda Marcial de Fermentelos, Orquestra Verão Amizade, Momentum Ensemble – Grupo de Música Contemporânea da Universidade de Aveiro, Síntese – Grupo de Música Contemporânea da Guarda e Orquestra de Sopros da Universidade de Aveiro. Ao serviço de algumas destas formações gravou para as editoras Molenaar, Numérica e para a RDP e actuou em países como Espanha, França, Holanda, República Checa, República Eslovaca e China (Hong Kong, Macau e Taywan).

Exerceu funções docentes no Conservatório de Música de Aveiro, Escola de Música do Centro de Cultura Pedro Álvares Cabral – Belmonte e na Academia de Artes de Ourém (Ourearte) e Conservatório de Música e Artes do Dão. Orientou cursos de aperfeiçoamento musical para jovens clarinetistas na Ourearte e na Escola Secundária das Lages do Pico (Açores). Actualmente lecciona na Escola de Artes da Bairrada e no Conservatório da Música de S. José da Guarda, onde assume também funções de Direcção Pedagógica.

Márcia Cunha

Iniciou os seus estudos musicais na Escola de Música de S. Martinho do Campo. Aos 11 anos ingressa na Escola Profissional Artística do Vale do Ave na classe do Professor João Marinho e mais tarde Joaquina Mota. Licenciada em Ensino de Música, área específica Flauta Transversal, pela Universidade de Aveiro, sob a orientação dos professores Angelina Rodrigues e Istán Matuz. Frequentou diversos cursos de aperfeiçoamento musical dos quais se destacam os cursos sob a orientação dos professores Trevor Way, Vivente Prates e Aurele Nicolet. Tem-se apresentado a solo e integrada em diversas formações de música de câmara, em diversos locais do país. Como membro do Síntese – Grupo de Música Contemporânea, participou na estreia absoluta de obras dos compositores: Eduardo Patriarca, Christopher Bochman, José Carlos Sousa, Paulo Vaz de Carvalho e Domenico Ricci.